No dia 25 de junho a Fiesp organizou um seminário com a participação de especialistas em prevenção, repressão, proteção e estudo do problema. Pois o roubo de carga se tornou tão intenso que tem criado um ralo produtivo.
Carlos Erane de Aguiar, diretor titular do Departamento de Defesa e Segurança da Fiesp, destacou a importância do tema: “o roubo de cargas atinge mortalmente a capacidade produtiva do país, envolvendo diversos temas. A não prioridade à segurança nas rodovias, explicou, permitiu o crescimento do roubo de cargas no Brasil, especialmente no eixo Rio-São Paulo”.
Isso acarreta em uma série de custos ampliados devido aos roubos, tal como o aumento do preço do seguro.Dado que, para não enfrentar esse custo algumas empresas restringem sua área de atuação. Outras mudam suas matrizes ou simplesmente fecham suas portas, por medo. E quem paga a conta final é o consumidor, afirma o presidente da Fetranscarga, Eduardo Rebuzzi.
Já Paulo Roberto de Souza, assessor de segurança da Associação Nacional de Transporte Rodoviário de Cargas e Logística (NTC&Logística) acredita que a legislação deve ter foco no receptador de carga.
E Edson Vismona, presidente do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (Etco), completa: “O combate precisa ser feito dos dois lados, o de quem rouba e o de quem compra”.
Para o diretor do Departamento de Defesa e Segurança da Fiesp e diretor da Performancelab, Fernando Só e Silva, o próximo passo, é a integração dos sistemas. “Temos que usar as estatísticas de forma correta, identificar as falhas e utilizar as informações de forma organizada para ter avanços positivos”.
Fonte: fiesp.com.br